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Trump toma posse nos EUA

 Donald Trump assume presidência dos EUA em 2025 com mudanças estratégicas e polêmicas ordens executivas

Após uma vitória expressiva nas eleições de novembro de 2024, Donald Trump toma posse da presidência dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20). Em sua nova gestão, que já começa com uma série de ações de impacto, Trump busca firmar sua liderança, sem depender de figuras do Partido Republicano que o apoiaram em seu primeiro mandato.

Posse e alianças internacionais

A cerimônia de posse, tradicionalmente uma ocasião de diplomacia, foi marcada pela presença de aliados internacionais. Trump convidou líderes como Javier Milei (Argentina), Giorgia Meloni (Itália) e Viktor Orbán (Hungria), além de outros nomes de partidos ultraconservadores e de direita europeus, como Nigel Farage (Reino Unido). Curiosamente, não convidou figuras como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, apesar de enviar convite a este último.

No Brasil, o presidente Lula não foi convidado, sendo representado pela embaixadora Maria Luiza Viotti. Entre os convidados, destacam-se magnatas da tecnologia, como Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, que terão papel de destaque na administração de Trump.

Medidas executivas e políticas de choque

Desde o início de seu mandato, Trump adotou a estratégia de assinar decretos executivos, uma forma de governar sem a necessidade de aprovação do Congresso. Para esta posse, já estão previstas medidas que incluem:

  • Políticas anti-imigração, como declarar a imigração ilegal uma emergência nacional e liberar fundos militares para o muro na fronteira com o México.
  • Tributação favorável a magnatas, com uma ênfase nas políticas que beneficiam o Vale do Silício e outras grandes corporações.
  • A retirada dos EUA do Acordo de Paris sobre o clima, uma das promessas mais polêmicas de sua campanha.

Além disso, Trump pretende adotar uma política de choque semelhante à de seu primeiro mandato, com ações imediatas para impor sua agenda.

Governando "em voo solo"

Trevisan aponta que, agora mais experiente e com uma base eleitoral sólida, Trump está em uma posição mais autônoma. Ele não dependerá tanto dos líderes tradicionais do Partido Republicano, como ocorreu no início de seu primeiro mandato, quando a falta de experiência política o fez buscar apoio em figuras influentes. A legitimidade eleitoral conquistada nas urnas, com uma vitória tanto no Colégio Eleitoral quanto no total de votos, confere-lhe mais força política.

Desafios e continuidade da estratégia de choque

A análise da imprensa norte-americana sugere que, após a posse, Trump manterá a estratégia de choque inicial, começando sua presidência com ações disruptivas. Essa abordagem visa atrair a atenção para questões como a segurança nacional e a economia, com medidas que provavelmente gerarão controvérsias. O professor Trevisan também alerta para o uso de cortinas de fumaça, onde questões polêmicas, como a imigração, serão enfatizadas para desviar a atenção de outras medidas mais complexas no campo econômico e ambiental.

Donald Trump retorna à Casa Branca em 2025 com um governo mais independente, focado em políticas conservadoras e voltadas para o fortalecimento do capitalismo corporativo. A promessa de um governo "em voo solo" e com apoio renovado por parte de sua base eleitoral e aliados internacionais está centralizada nas ordens executivas, que deverão marcar seu novo mandato. Esse início de gestão promete não apenas a continuidade das promessas da sua primeira presidência, mas também um aprofundamento das divisões internas e externas nos Estados Unidos.

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