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Esmeralda de R$ 6 bi será devolvida pelos EUA ao Brasil e ficará no Museu Nacional

 Repatriação da Esmeralda de Pindobaçu: Tesouro Brasileiro Retorna dos Estados Unidos após 20 anos de Luta Legal

Após mais de duas décadas de batalhas jurídicas e investigações complexas, os Estados Unidos formalizaram a repatriação de uma das maiores esmeraldas do mundo, encontrada em 2001 na cidade de Pindobaçu, no norte da Bahia. Considerada um tesouro nacional e com valor estimado em 1 bilhão de dólares, ou mais de R$ 6 bilhões, a esmeralda pesa aproximadamente 380 kg, sendo um dos maiores exemplares já registrados.

Em novembro de 2024, a Justiça americana havia já acatado um pedido do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) para que a pedra fosse devolvida ao Brasil. O juiz Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, determinou que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos formalizasse a decisão até o dia 6 de dezembro de 2024, estabelecendo um prazo para o processo de repatriação. A formalização aconteceu quatro dias antes do vencimento desse prazo, representando uma vitória importante para as autoridades brasileiras na busca pela recuperação do bem nacional.

A esmeralda foi levada do Brasil de forma ilegal, sem a devida autorização das autoridades brasileiras. Em 2005, a pedra foi enviada aos Estados Unidos por meio de documentos falsificados, um crime que, em 2017, resultou na condenação de dois indivíduos em Campinas, no estado de São Paulo. A decisão da Justiça Federal brasileira não apenas puniu os responsáveis pela falsificação, mas também ordenou a devolução da pedra ao Brasil.

O Museu Nacional do Rio de Janeiro será o destino final da esmeralda, conforme anúncio da Advocacia-Geral da União (AGU), que garantiu que o exemplar será exibido ao público, reforçando seu valor cultural e histórico para o país.

Embora o processo de repatriação tenha sido concluído, ainda não há detalhes sobre a data exata de chegada da pedra preciosa ao Brasil. No entanto, a concretização da decisão é vista como uma vitória simbólica, não apenas pelo valor da esmeralda em si, mas também pela reafirmação da soberania brasileira sobre seu patrimônio natural.

Essa repatriação, que envolveu um longo processo jurídico e diplomático, é um marco importante para o Brasil, demonstrando a importância da cooperação internacional na recuperação de bens culturais e recursos naturais que pertencem ao país.

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