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Pé-De-Meia entra no Orçamento em 2026 e projeto do auxílio-gás deverá ser alterado para caber no arcabouço, diz Haddad

 Programa Pé-De-Meia: O programa educacional Pé-De-Meia, destinado a estudantes do ensino médio de baixa renda, será implementado a partir de 2026, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O programa prevê pagamentos mensais e a criação de uma poupança para os estudantes, oferecendo uma assistência financeira aos jovens de famílias que enfrentam dificuldades econômicas. Este projeto tem como objetivo ajudar a melhorar a qualidade de vida dos estudantes e contribuir para a redução das desigualdades sociais no país.

Atualmente, os recursos destinados a essa política vêm do Fundo de Garantia de Operações (FGO), um fundo que está fora das regras do arcabouço fiscal, o que gerou discussões sobre como garantir a sustentabilidade financeira do programa a longo prazo. Haddad destacou que, a partir de 2026, o programa deverá ser incorporado ao Orçamento da União, o que representará um ajuste significativo para garantir sua continuidade e respeito às normas fiscais do país.

Reformulação do Auxílio-Gás: Outro ponto destacado por Fernando Haddad foi a reformulação do auxílio-gás, um projeto de lei que está sendo analisado no Congresso Nacional. O relator do projeto, Hugo Leal (PSD-RJ), receberá um substitutivo no texto com o intuito de evitar que o gasto com o programa fique fora do Orçamento. O ministro afirmou que as modificações no texto já foram alinhadas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que a proposta será apresentada ao relator para garantir que o gasto com o auxílio-gás esteja dentro dos limites fiscais estabelecidos pelo governo. Isso visa evitar um possível "drible" nas regras fiscais e garantir a transparência na gestão dos recursos públicos.

Ajustes Fiscais e Sustentabilidade do Orçamento: As mudanças no auxílio-gás fazem parte de um pacote de contenção de gastos que o governo está implementando para garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal. O objetivo é equilibrar as contas públicas, buscando reduzir os déficits fiscais e garantir o cumprimento das metas fiscais estabelecidas. Essa medida é crucial para assegurar a credibilidade econômica do governo e sua capacidade de honrar compromissos financeiros sem comprometer o crescimento econômico.

Haddad revelou que o governo espera economizar R$ 70 bilhões em dois anos com o conjunto de medidas fiscais, o que representaria um alívio significativo nas contas públicas. Esse esforço para reduzir o déficit e ajustar as finanças tem como foco a construção de um modelo econômico mais sustentável e a garantia de recursos para programas sociais, como o Pé-De-Meia e o auxílio-gás, que são fundamentais para a população de baixa renda.

O governo federal está comprometido em manter um equilíbrio entre os programas sociais e a responsabilidade fiscal, buscando uma gestão eficiente dos recursos públicos. A implementação do Pé-De-Meia e a reformulação do auxílio-gás são exemplos de iniciativas que, embora necessitem de ajustes fiscais, visam beneficiar a população mais vulnerável. As medidas de contenção de gastos, somadas ao ajuste no Orçamento, são fundamentais para a sustentabilidade fiscal do país, assegurando que programas sociais possam ser executados de forma contínua e responsável.

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