Repórter da CNN Brasil Hostilizada em Evento Conservador em Balneário Camboriú
Introdução
No último domingo, Isadora Aires, repórter da CNN Brasil, enfrentou uma situação hostil durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), realizada em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O evento, que reúne lideranças do pensamento conservador, se tornou palco de tensão quando Isadora foi cercada e intimidada por participantes.
O Incidente
Isadora estava dentro do centro de convenções, se preparando para entrar ao vivo na programação, quando foi abordada por pessoas que participavam do evento. Aos gritos de “lixo” e “fora”, a repórter foi obrigada a deixar o local, escoltada por seguranças. Na saída, precisou da ajuda de policiais militares para garantir sua segurança.
Contexto da CPAC
A CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora) nasceu nos Estados Unidos em 1974 e foi trazida ao Brasil em 2019 por uma iniciativa do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O evento deste ano aconteceu no Expocentro de Balneário Camboriú e contou com a presença de figuras políticas de direita, incluindo Jair Bolsonaro, Javier Milei (presidente da Argentina), Guilherme Derrite (ex-Secretário de Segurança Pública de São Paulo), Eduardo Bolsonaro, Nikolas Ferreira, Jorginho Mello, Julia Zanatta, Caroline de Toni e outros.
Posicionamento da CNN Brasil
A CNN Brasil repudiou veementemente a hostilidade sofrida por Isadora Aires. A empresa considera esse tipo de atitude uma ameaça à democracia e à liberdade de expressão. A repórter, que atendia a todas as exigências do evento, recebeu todo o apoio da direção da empresa. A CPAC também se manifestou, repudiando qualquer forma de agressão aos profissionais de imprensa.
Em resumo, o incidente destaca a importância de garantir um ambiente seguro para os jornalistas exercerem sua atividade profissional, independentemente de suas posições políticas ou ideológicas.