“Mulheres estão loucas atrás dos homens” afirmou desembargador - CNJ vai investigar

 CNJ vai investigar desembargador que afirmou que “mulheres estão loucas atrás dos homens”

Introdução

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou que abrirá uma investigação sobre as declarações polêmicas do desembargador Luís Cesar de Paula Espíndola, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Durante uma sessão da 12ª Câmara Cível, o desembargador afirmou que “as mulheres estão loucas atrás de homens”. Essa afirmação gerou grande repercussão e levantou questões sobre machismo e misoginia no sistema judiciário.



Contexto

O caso ocorreu durante o julgamento de um recurso de um professor de uma escola pública do interior do estado. O professor buscava derrubar uma medida protetiva que o impedia de se aproximar de uma aluna de 12 anos. A decisão foi baseada em mensagens com elogios enviadas pelo professor ao celular da menina durante a aula. Apesar disso, o professor foi absolvido na área criminal por suspeita de importunação à criança.

Repercussão

Organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública do Paraná e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) repudiaram o discurso do desembargador. A desembargadora Ivanise Trates Martins também se manifestou, destacando que as mulheres enfrentam assédio desde a infância até a fase adulta. Ela ressaltou a importância de combater o machismo estrutural presente na sociedade.

Investigação

O CNJ está acompanhando o caso e deve instaurar um procedimento de investigação pela Corregedoria Nacional de Justiça. A fala do desembargador levanta questões sobre a conduta de magistrados e a necessidade de promover igualdade de gênero no sistema judiciário.

Em resumo, o episódio evidencia a importância de combater discursos preconceituosos e garantir que o Poder Judiciário atue de forma imparcial e justa, independentemente do gênero das partes envolvidas.

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