A brasiliense Patrícia Lélis é foragida do FBI (Federal Bureau of Investigation) há 82 dias. Ela é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. A jornalista é procurada pela Justiça dos Estados Unidos desde 12 de janeiro.
Segundo as autoridades americanas, Lélis teria se passado por uma advogada especializada em imigração e aplicado um golpe em clientes, chegando ao valor de US$ 700 mil (equivalente a R$ 3,4 milhões). A acusação alega que ela cobrou US$ 270 mil (cerca de R$ 1,32 milhão) de uma vítima, mas desviou o dinheiro para sua conta bancária pessoal, usando-o para reformar o banheiro de sua casa e quitar dívidas do cartão de crédito. Se condenada, Patrícia Lélis pode enfrentar até 20 anos de prisão. A última publicação dela nas redes sociais foi em fevereiro, quando já estava foragida há mais de um mês. No post, ela confirmou que está sendo procurada e explicou sua situação.
Patrícia Lélis é uma figura controversa, tendo se envolvido em diversas polêmicas no passado. Em 2016, ela acusou o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. O processo contra o parlamentar foi arquivado. Além disso, ela afirmou ter tido um relacionamento com um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, embora ele sempre tenha negado essa alegação.