Os metroviários de São Paulo estão atualmente em “estado de greve”, uma situação que reflete tensões crescentes entre a categoria e a diretoria do Metrô, bem como o Governo do Estado. Neste artigo, exploraremos os motivos por trás dessa greve e os protestos planejados pelos trabalhadores.
O que é o “Estado de Greve”?
O estado de greve é uma condição prévia à greve efetiva. Significa que os trabalhadores estão se mobilizando e se preparando para uma possível paralisação, mas ainda não definiram uma data específica para o início da greve. É uma maneira de pressionar por melhores condições de trabalho e remuneração.
Motivos da Greve
Os metroviários têm várias reivindicações:
Condições de Trabalho e Remuneração: Os trabalhadores argumentam que o setor está sendo deliberadamente prejudicado, com serviços sucateados resultando em mais falhas e problemas operacionais. Eles apontam uma disparidade no tratamento entre funcionários de diferentes escalões, como seguranças, operadores e equipe de manutenção, em comparação com a diretoria.
Diferença Salarial: Os trabalhadores da operação recebem uma Participação nos Resultados (PR) de R$ 2.797,07, enquanto os executivos da empresa (diretores, gerentes, chefes de departamento, coordenadores, entre outros cargos) recebem entre R$ 6 mil e R$ 12 mil, até quatro vezes mais.
Déficit de Funcionários: A empresa perdeu profissionais nos últimos nove anos sem reposição adequada. Isso tem sobrecarregado os funcionários remanescentes com mais responsabilidades e tarefas, levando os metroviários a demandarem a abertura de um novo concurso público para reforçar o quadro de colaboradores.
Protestos Planejados
Os metroviários marcaram protestos para pressionar por suas reivindicações. Caso a greve seja deflagrada, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata serão afetadas.
Em resumo, a greve dos metroviários de São Paulo é uma resposta à insatisfação com as condições de trabalho e salários, e os trabalhadores estão se mobilizando para garantir seus direitos e melhorias na empresa.