Doação de Órgãos: CNJ e Cartórios Lançam Sistema Eletrônico para Candidatos Manifestarem Interesse e Autorizarem Processo
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e os cartórios de todo o Brasil uniram esforços para simplificar e agilizar o processo de doação de órgãos. Nesta terça-feira (2), foi lançada a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (Aedo), uma forma eletrônica e gratuita para que os cidadãos manifestem sua vontade de serem doadores. Neste artigo, exploraremos os detalhes dessa iniciativa e como ela pode impactar positivamente a vida de muitas pessoas.
Como Funciona a Aedo?
Preenchimento do Formulário: Para se tornar um doador, basta preencher um formulário disponível no aplicativo “e-notariado” ou pelo site Aedo.
Videoconferência com o Tabelião: Após o preenchimento, o tabelião agenda uma videoconferência com o interessado para confirmar sua manifestação de vontade.
Assinatura Digital: Ambos assinam digitalmente a Aedo, que é armazenada em um banco de dados. Após o falecimento do doador, os médicos credenciados têm acesso imediato à autorização.
Impacto e Importância
Aumento das Doações: A Aedo desburocratiza o processo, incentivando mais pessoas a se tornarem doadoras. Hoje, 42 mil brasileiros aguardam na fila por um transplante.
Salvando Vidas: Um único doador pode salvar muitas vidas, doando órgãos e tecidos. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destaca a importância dessa ação individual.
Estatísticas de Transplantes: O Brasil é o 4º país em número absoluto de transplantes. Em 2023, houve crescimento nos transplantes de rim, fígado e coração.
Seja parte dessa corrente de solidariedade e ajude a transformar vidas através da doação de órgãos. Manifeste sua vontade e seja um doador!