Como ‘Ripley’, adaptação da Netflix, relê sucesso de Patricia Highsmith em série
As pitorescas casinhas à beira do Mediterrâneo na Costa Amalfitana, na Itália, servem como cenário para os crimes de Tom Ripley. Este vilão metamorfo, criado pela escritora Patricia Highsmith em 1955, é um falsificador de assinaturas, um mestre da dissimulação e até um assassino. Ripley se tornou um ícone atemporal da ficção americana, saindo dos livros para conquistar as telas em várias ocasiões.
A Nova Adaptação
Agora, Tom Ripley é interpretado por Andrew Scott em uma minissérie da Netflix. Filmada quase toda em preto e branco, a série confere uma aura noir à trama, combinando perfeitamente com o charme do personagem e da costa italiana. A escolha do ator britânico acontece após seu sucesso como o padre sensual em “Fleabag” e sua interpretação melancólica em “Todos Nós Desconhecidos”, um romance gay que reflete sobre as relações amorosas.
O Enredo
Na série, Ripley é desajeitado no primeiro contato com Dickie, o playboy que vive na Itália às custas do pai. Os passeios de barco, o quadro de Picasso na sala e a falta de noção dos amigos mimados de Dickie parecem despertar desprezo em Ripley, dando até certa comicidade à trama. No entanto, a riqueza e o prestígio social de Dickie são o que Ripley mais deseja e está convencido a conquistar, custe o que custar.