A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando a taxa era de 7,5%. No mesmo período de 2023, a taxa de desemprego era de 8,6%.
O número absoluto de desocupados também cresceu, atingindo 8,5 milhões de pessoas. No entanto, é importante destacar que esse aumento na taxa de desemprego se deve principalmente ao aumento da procura por trabalho. A população ocupada permaneceu estável em 100,2 milhões de pessoas. Comparando com o mesmo período do ano anterior, ainda há um cenário de expansão, apesar das oscilações sazonais.
Além disso, a pesquisa revelou outros dados relevantes:
- Empregados com carteira assinada: Recorde de 37,99 milhões de trabalhadores com carteira de trabalho assinada.
- Empregados sem carteira assinada: 13,3 milhões.
- Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões.
- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões.
- Trabalhadores informais: 38,8 milhões.
- Taxa de informalidade: 38,7%.
Em resumo, apesar das flutuações sazonais, o cenário geral ainda mostra expansão no mercado de trabalho, especialmente em relação à formalização de empregos com carteira assinada.