O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade na Terra Yanomami. Essa estimativa foi divulgada durante o balanço da Operação Catrimani, coordenada pelo Exército. Comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território, o número de invasores diminuiu em 65% em um ano.
Agora, o governo federal está se preparando para uma nova fase de desintrusão, com a implantação da Casa de Governo em Roraima, onde está localizada a maior parte da Terra Yanomami e o foco da crise humanitária. A presença do estado brasileiro é crucial para a proteção territorial, e espera-se que a operação coordenada pelo diretor da Casa de Governo, Nilson Tubino, contribua significativamente nesse sentido. As Forças Armadas, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a Casa de Governo estão trabalhando juntas para enfrentar essa situação.
A Operação Catrimani, iniciada em janeiro, atuou de forma emergencial no território e permitiu a entrega de 15 mil cestas básicas. Agora, com o funcionamento da Casa de Governo, os militares devem apoiar nas ações permanentes do governo federal no território, incluindo a desintrusão do garimpo, questões de saúde e alimentação para os indígenas.