Richard Serra, escultor cujas obras monumentais redefiniram a escultura em uma escala massiva, faleceu aos 85 anos em sua casa em Nova York.
Ele deixou um legado marcante, com suas estruturas de aço enferrujado, paredes inclinadas e formas imponentes que desafiavam a percepção e convidavam à exploração física. A causa da morte foi pneumonia, segundo seu advogado, John Silberman. Nascido em São Francisco em 1938, Serra inicialmente pretendia seguir a pintura, mas acabou se destacando na escultura.
Sua abordagem única e intransigente o tornou uma figura central no movimento do pós-Minimalismo, enquanto ele explorava os limites e as possibilidades do aço em suas criações. Suas esculturas, muitas vezes tão grandes quanto templos antigos, demandavam uma interação física do espectador, que precisava percorrer e contornar suas formas para compreendê-las completamente. Essa abordagem transformou o espaço da escultura em algo monumental e íntimo ao mesmo tempo. Ao longo de sua carreira, Serra desfrutou de reconhecimento internacional, exibindo suas obras em galerias e museus ao redor do mundo. Suas contribuições para a arte pública também são notáveis, com várias encomendas de esculturas permanentes em espaços urbanos e naturais.