Greve dos professores: Paralisação de técnicos do ensino e professores deve envolver 1/3 dos servidores federais

 A partir de 15 de abril, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentará uma greve geral de professores e técnicos que tende a paralisar todo o sistema federal de ensino

Trabalhadores de diferentes categorias que atuam nessas instituições têm aliado suas mobilizações e devem paralisar o funcionamento de todas simultaneamente. Essa rede inclui universidades federais, institutos federais de educação (que oferecem ensino médio, técnico e até superior) e colégios federais, como o Pedro II, no Rio de Janeiro. Os servidores estão mobilizados por quatro pautas em comum: a reposição de perdas salariais, reestruturação dos planos de carreiras, mais investimentos nas instituições e a realização de um concurso para contratação de mais trabalhadores. Apesar disso, dividem-se em três movimentos grevistas diferentes:

  1. Servidores técnicos administrativos (TAEs): Já estão em greve desde o último dia 11, afetando pelo menos 30 universidades do país.
  2. Professores e técnicos de colégios e institutos federais: Representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), decidiram deflagrar greve a partir da próxima quarta-feira (3).
  3. Professores das universidades federais: Representados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), indicaram que farão uma greve a partir do dia 15.

Apesar de atuarem de forma independente, todos esses sindicatos estão articulando uma pauta conjunta. Se o governo não avançar na negociação, a partir do dia 15, todo o sistema federal de ensino ficará parado. Essa mobilização visa garantir melhores condições para os servidores e fortalecer a educação no Brasil. 📚🌟

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