FLEC reafirma que há guerra em Cabinda e Brasil nega mortes

 As Forças Armadas de Cabinda insistem que há “guerra” no enclave. O grupo anunciou a morte de sete soldados angolanos e três brasileiros em confrontos em Maiombe, mas o Governo do Brasil não confirma o registro de mortes.



O comandante da frente norte das FLEC-FACBoaventura Cardoso Tati, afirmou que a presença de militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) em Cabinda desmente as versões oficiais que negam o conflito. Segundo ele, as forças angolanas estão posicionadas ao longo da fronteira de Angola com a República do Congo e também com a República Democrática do Congo (RDC). A organização recebe ajuda alimentar da população local e apoio militar do exterior, sem revelar a origem. Boaventura Cardoso Tati negou apoios dos dois Congos, vizinhos de Angola, e destacou que o material militar utilizado vem do porto de Luanda e do aeroporto 4 de Fevereiro para Cabinda.

Por sua vez, as autoridades angolanas não registraram quaisquer mortes de brasileiros em confrontos na região de Maiombe. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que, de acordo com informações recebidas de autoridades locais, não há registro recente de morte de cidadãos brasileiros em Angola. A FLEC-FAC havia anunciado que os militares angolanos e os cidadãos brasileiros teriam sido mortos em dois confrontos nas aldeias de Kisungo e Tando Maselele, no município de Belize, região de Maiombe, no norte de Cabinda.

Essa situação é delicada e requer acompanhamento cuidadoso, considerando as implicações diplomáticas e a segurança dos envolvidos.

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