Comandos do Sistema Operacional MS-DOS

 MS-DOS acrônimo de MicroSoft Disk Operating System é um sistema operacional, comprado pela Microsoft para ser usado na linha de computadores IBM PC. O dono, e criador original do projeto QDOS – Quick and Dirty Operating System, é a empresa Seattle Computer Systems, que foi inicialmente uma tentativa de criar um concorrente do estabelecido Sistema Operacional CP/M que rodasse no recém-lançado processador 8086 da Intel.

O DOS, que usamos em nossos microcomputadores, é apenas um exemplo de uma classe de programas de computador que são conhecidos como sistemas operacionais. A tarefa deste sistema operacional é basicamente supervisionar e direcionar o trabalho, a operação do computador. O DOS gerencia dispositivos, controla programas e processa comandos.

  • Gerenciando dispositivos (impressoras, discos, telas, teclados e outros) – envolve tudo que é necessário para manter as partes do computador funcionando corretamente. O DOS emite comandos aos dispositivos e acompanha os erros que eles informam.
  • Controlando programas – envolve a carga dos programas do disco, preparação da estrutura para a execução dos programas e também o fornecimento de serviços para os programas.
  • Processando comandos – no caso do DOS, todos os comandos são essencialmente pedidos para executar um programa.

De todas as coisas que o DOS faz na supervisão dos nossos computadores, aquela que vemos acontecer é o que chamamos processamento de comandos. Essa tarefa de processamento de comando cai sobre uma tabela de comandos chamada de COMMAND.COM.

Um comando nada mais é que um programa que estamos pedindo para o DOS rodar. Ao executar esse comando o DOS verifica em sua tabela interna, a COMMAND.COM, caso encontre, o comando será executado imediatamente, caso não encontre, ele procurará em nossos discos o comando externo (programas com extensão .exe, .com e .bat).

História do MS-DOS

Dentro da História da computação é considerado por alguns como sendo o produto que decidiu o destino da então minúscula Microsoft, o MS-DOS foi sucedido por duas linhas de produtos: o OS/2 e o Windows 3.11. O desenvolvimento destes sistemas operacionais (e do Windows NT) pode ser considerado como a evolução da informática nas décadas 60 e 70.

Foi originalmente desenvolvido por Tim Paterson da Seattle Computer Products sob o nome de QDOS (Quick and Dirty Operating System, que em português significa Sistema operacional rápido e de baixa qualidade), sendo uma variação do CP/M-80 da Digital Research.

O QDOS era apenas um produto interno criado para testar uma nova placa com UCP 8086. Também não rodava nas CPUs 8080 (ou compatíveis) exigidas pelo CP/M-80. A Microsoft licenciou-o da SCP, fez algumas modificações e licenciou-o posteriormente à IBM (vendido como PC-DOS) para seu novo ‘PC’ usando a CPU 8088 (que internamente era idêntica à 8086), e a vários outros fabricantes de hardware, vendido então como MS-DOS.

MS-DOS (e o IBM PC-DOS que foi licenciado desde então), e seu antecessor, QDOS, foram baseados no CP/M (Control Program / (for) Microcomputers — Programa de Controle para Microcomputadores) — que era o sistema operacional de disco dominante entre os microcomputadores baseados nos processadores de 8 bits Intel 8080 e Zilog Z80.

A empresa Digital Research produziu um sistema compatível, conhecido como “DR-DOS”, que foi tomado pela Novell (depois de ter comprado a Digital Research). Este se tornou o “OpenDOS” durante certo tempo, após a venda de uma divisão importante da Novell feita a Caldera International, atual SCO. Mais tarde, a divisão da Caldera se separou, tornando-se a Lineo (posteriormente rebatizada como Embedix), que por sua vez vendeu o DR-DOS a recém-criada Device Logics, atualmente DRDOS Inc.

Comandos do MS-DOS

Uma expressão bastante comum relacionada ao MS-DOS é o prompt de comando. Como informado no parágrafo anterior, o DOS é um sistema baseado na execução de comandos digitados pelo usuário. Prompt, portanto, é o sinal de prontidão do sistema, pois indica que o computador, naquele momento, está apto a receber instruções, isto é, os comandos que o usuário pode digitar. O prompt também indica sua localização, ou seja, em que partição (unidade de armazenamento) e pasta está trabalhando naquele instante.

Para acessar o MS-DOS, basicamente existem 3 formas. Se você estiver utilizando um sistema operacional antigo da Microsoft, como o Windows 95 ou o Windows 98, basta clicar em Iniciar / Desligar e escolher a opção Reiniciar o computador em modo MS-DOS (ou equivalente). Outra forma nessas versões do Windows consiste em clicar em Iniciar / Programas e selecionar Prompt do MS-DOS. Porém, este último procedimento faz acesso ao DOS com o Windows ainda carregado, o que significa que alguns comandos podem não funcionar. Se quiser ir direto para o DOS sem passar pelo Windows, pressione o botão F8 repetidas vezes assim que ligar a máquina até uma lista aparecer. Escolha, por fim, somente a opção “Prompt de Comando”. Em Windows modernos como o 7,8 e 10, você deverá clicar em menu Iniciar e depois em acessórios e “Prompt de Comando”.

ASSIGN

ASSIGN direciona todos os pedidos de um acionador para outro. Tendo um disco fixo, pode-se ter softwares que tentem ler os arquivos de programas ou de dados ou no acionador A ou no B, mesmo que ele esteja instalado no acionador C. O que o ASSIGN faz é dirigir para o acionador rígido todos os pedidos feitos aos acionadores de disco flexível.

A forma do ASSIGN é:

ASSIGN x=y

Onde x é o acionador que o aplicativo quer usar e y é o acionador que você quer que use.

Para voltar as atribuições dos acionadores ao ajuste normal, basta digitar ASSIGN.

ATTRIB

Este comando permite ajustar o atributo de leitura de um arquivo para um status read-only, isso impedirá que o arquivo seja eliminado ou alterado por um usuário.

O formato do comando é:

[d][caminho]ATTRIB[+/-R][d:][caminho]nome do arquivo[.ext]

onde +R ajusta o atributo para read-only e -R reajusta para read/write.

Sintaxe

ATTRIB <opções> <unidade> <caminho> <arquivo>

Opções

+ : Acrescenta um atributo
– : Retira um atributo
R : Atributo somente leitura
A : Atributo de arquivo morto
S : Atributo de arquivo do sistema
H : Atributo de arquivo oculto
/s : Inclui todos os arquivos do diretório definido e todos os seus subdiretórios
/d : Inclui diretórios no processamento (necessita da opção /s).

Exemplo

C:\>ATTRIB +R C:\EXEMPLO.TXT”’ ”’
C:\>ATTRIB -R /D /S N:\*.*

BACKUP

Gera uma cópia de segurança de um ou mais arquivos de um disco para outro.

BREAK

Estabelece a verificação de control+C.

CALL

Usado para chamar (executar) um programa, comando ou script DOS (arquivo de lote ou arquivo .bat)

Sintaxe

CALL script <enter>

Exemplo

C:\>CALL C:\TESTE.BAT

CHCP

Exibe ou troca a atual página de código para o processador de comandos command.com.

CHDIR (CD)

Este comando é usado para mudar de diretório. Se você digitar CD\, muda para o diretório Raiz e CD.., muda para o diretório anterior.

CHDIR (pode ser abreviado para CD) é usado para trocar o diretório corrente ou acessar um subdiretório.

Sintaxe

CHDIR diretório <enter>

Exemplo

C:\>CHDIR C:\WINDOWS\Desktop\Exemplo

CHKDSK

CHKDSK exibe um relatório de status de um disco especificado e também verifica os diretórios do disquete procurando por defeitos. Este comando corrigirá automaticamente os erros encontrados na tabela do diretório, se você especificar o parâmetro /F, e mostrará uma série de mensagens indicando seu progresso, se você especificar o parâmetro /V

Sua forma é:

CHKDSK[d:][nome do arquivo][/F][/V]

Onde qualquer acionador pode ser especificado.

CLS

Este comando lhe permite limpar a tela e mover o cursor para o canto superior esquerdo.

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando CLS é usado para apagar todas as informações mostradas na tela, e coloca o cursor no canto superior esquerdo.

Nota: sua função é análoga ao comando clear do Unix.

Exemplo

C:\>CLS <enter>

COPY

Este comando é usado para executar as seguintes tarefas:

  • copiar arquivos de um disco para outro
  • copiar arquivos para o mesmo disco, mas com nomes diferentes
  • copiar entrada do teclado para um arquivo
  • copiar arquivos para um dispositivo externo, por exemplo a impressora.

Através desse comando você ainda pode alterar a data. Sempre que se cria um arquivo, uma data é anexada a ele; para mudar a data podemos simular a criação de um arquivo e fazer o DOS modificar a data do arquivo digitando o comando abaixo:

A>COPY[nome do arquivo].txt+,,

Pode-se ainda verificar se a cópia de um arquivo está exatamente como a fonte acrescentando a chave /V ao final do comando COPY.

COPY é usado para copiar um ou mais arquivos de um diretório para outro.

Nota: sua função é análoga ao comando cp do Linux

Sintaxe

COPY c:\windows\*.* c:\windows\desktop /V

Opções

/V Verifica a integridade do arquivo destino após a cópia
Exemplo

C:\>COPY D:\EXEMPLO\ARQUIVO.TXT E:\PASTA

COMP

COMP compara dois arquivos

Sintaxe

COMP Arquivo1 Arquivo2 <opções> <enter>

Opções

/D Saída em hexadecimal
/A Saída ASCII
/L Mostra o número das linhas que são diferentes
/C Não faz distinção entre caracteres maiúsculos e minúsculos

CTTY

CTTY permite que você role o seu computador no DOS a partir de um outro computador em uma localização remota.

DATE e TIME

Estes dois comandos são usados para inserir ou alterar a data e a hora do relógio interno do sistema. Colocando ambos os comandos no arquivo em lote AUTOEXE.BAT, o DOS não lhe pedirá a data e a hora toda vez que for ligado. Se você tiver incorporado uma placa de relógio/calendário ao seu sistema, o DOS lerá a data e a hora desta placa sempre que você inicializar o sistema, assim você não precisa digitá-los.

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando DATE é usado para mostrar a data atual do sistema, podendo ser atualizada. Ao digitar uma nova data, pode ser usado como caractere separador o hífen, a barra ou o ponto (dd-mm-aaaa, dd/mm/aaaa ou dd.mm.aaaa).

Nota: sua função é análoga ao comando date do Unix.

Sintaxe

DATE <opções>

Opções

/t : Mostra a data sem permitir alterá-la.

Exemplo

C:\>DATE
Data atual: ter 20/01/1999
Digite a nova data: (dd-mm-aa) 06/01/2000

DIR

O DIR mostra os arquivos em disco, fornecendo informações sobre tamanhos, data da criação e da última atualização. Os subdiretórios são identificados com (DIR) na coluna tamanho do arquivo.
Você pode utilizar as seguintes chaves:

/W lista o diretório colunado
/p lista diretório paginado
/o lista diretório ordenado
/a lista diretório com arquivos ocultos
/s lista todos os arquivos do disco
/s<arquivo> localiza o arquivo no disco

DISKCOPY

O DISKCOPY tem algumas desvantagens, como por exemplo criar uma duplicata exata de um disquete de face simples, perdendo a metade do espaço em disco.
Por outro lado, quando usado de maneira adequada, ele é prático e eficiente. Pode ser usado para efetuar cópias de segurança de disquetes. Este comando copia todo o disco de uma só vez, aumentando consideravelmente a velocidade.

Sua forma é: DISKCOPY A:B

DEL

Este comando lhe permite eliminar um arquivo especificado. Para recuperar arquivos apagados por este comando, basta usar o comando UNDELET

DELTREE

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando DELTREE é usado para apagar um ou mais diretórios junto com todos os seus subdiretórios e arquivos neles contidos. Não é mais usado desde o Windows 2000, devido aos danos ocasionados por usuários inexperientes ou mal-intencionados.

Sintaxe

DELTREE <opções> <unidade> <caminho>

Opções

/y : Exclui o caminho indicado sem pedir confirmação.

Exemplo

C:\>DELTREE A:\EXEMPLO

DISKCOMP e COMP

O DISKCOMP é usado principalmente para verificar se um disco criado com o comando DISKCOPY foi copiado corretamente. Para comparar os disquetes no acionador A e no acionador B, digita-se: DISKCOMP A:B

O COMP compara dois arquivos.
COMP[nome do arquivo1].TXT [nome do arquivo2].TXT

EDIT

Este comando é um editor de linha dentro do DOS. Na linha de comandos do sistema operacional MS-DOS, é usado para abrir o editor de texto.

Nele, podemos salvar arquivos em várias extensões; como por exemplo, em .bat

Equivale ao vi do Linux.

FDISK

Configura discos rígidos para ms-dos. Na linha de comandos do MS-DOS, o comando fdisk exibe o menu para criar, ativar, deletar e exibir partições.

OBS.: Este comando foi removido no Windows XP e seguintes (Vista, 7).

FIND

FIND é um filtro que pega dados ou arquivos de uma entrada comum, processa-os e depois emite-os na forma alterada.  O comando tem a forma de: FIND “seqüência” nome arquivos.

Você pode usar três chaves com este comando, devendo ser colocadas antes da seqüência

/V faz todas as linhas que não contenham a seqüência serem exibidas
/c faz FIND mostrar o número de linhas que têm seqüências coincidentes no arquivo especificado.
/N faz o número da linha que contém a seqüência coincidente ser exibido

Procura uma cadeia de caracteres numa lista de arquivos.

Sintaxe

FIND <opções> Texto arquivos

Opções

/C : Conta as ocorrências
/I : Ignora diferença entre maiúsculas e minúsculas.
/N : Número das linhas em que Texto aparece.
/V : Mostra apenas linhas que NÃO contém Texto

Exemplo

C:\>FIND /I “sequencia” C:\WINDOWS\explorer.exe
o parametro “sequencia” faz parte da linha, caso não colocar a sintaxe nao funcionará

C:\>FIND /I “TESTE” C:\demonstrando.txt
C:\>FIND /I “palavra” *.txt | sort > pesquisa.txt

Neste caso ele vai pesquisar no diretório corrente todos os arquivos (.txt) e guardar o resultado no arquivo pesquisa.txt.

FORMAT

É usado para analisar um disco procurando por trilhas defeituosas e prepara o disco para aceitar os arquivos do DOS, estabelecendo um diretório.

Você pode usar as seguintes chaves:

/S copia os arquivos do sistema operacional para o novo disco, tornando-o inicialisável
/B formata o novo disco em face simples
/8 formata um disco no formato de oito setores por trilha, que pode ser lido pelo DOS-1.1
/V coloca rótulo de volume no disco, que ajuda a organizar os disquetes por nome
/4 formata um disquete de face dupla em um acionador de alta capacidade

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando FORMAT é usado para formatar um disco, preparando-o para receber dados.

Nota: sua função é análoga ao comando mkfs do Unix.

Sintaxe

FORMAT <unidade> <opções>

Opções

/s : Formata o disco na unidade especificada e grava o sistema operacional MS-DOS em seguida.
/4 : Formata um disquete de baixa densidade em drives de alta densidade.
/q : Formata rapidamente o disco da unidade especificada (formatação rápida).
/u : Formata o disco na unidade especificada independente da condição.

Exemplo

C:\>FORMAT A:

FOR

Usado para repetir comandos.

Assim como os demais comandos que usam variáveis, este comando tem duas sintaxes, uma para ser invocada pela linha de comandos, e outra para ser invocada dentro de arquivos de lote (batch, normalmente de extensão .BAT).

A sintaxe para arquivos em lote (.BAT) precede o nome da variável com dois sinais de porcentagem (%%), enquanto que a sintaxe para ser chamada diretamente pelo interpretador de comandos usa apenas um sinal de porcentagem (%).

Sintaxe (versão para arquivos de lote)

FOR %%Variavel IN ( lista ) DO Comando

Exemplo

C:\>FOR %%A IN ( texto1 texto2 texto3) DO ECHO %%A

Exemplo (linha de comando)

C:\>FOR %A IN ( texto1 texto2 texto3) DO ECHO %A

GRAFTABL

Este comando carrega uma tabela de caracteres gráficos adicionais, para que você possa mostrar o conjunto estendido de caracteres no vídeo com adaptador de cor/gráficos; basta digitar GRAFTABL na linha de comando.

GRAPHICS

Este comando é útil apenas se você tiver a impressora gráfica da IBM e se estiver usando um adaptador de vídeo de cor/gráficos. Com ele você pode imprimir o conteúdo de uma tela gráfica na impressora.

Para usá-lo, digite o comando na linha de comando do DOS.

KEYBxx (somente DOS-3)

KEYBxx carrega um teclado diferente do americano, substituindo o programa de teclado-padrão que reside em ROM BIOS.
O parâmetro xx pode ser: UK, GR, FR, IT, SP.
Para carregar digite KEYBxx.

LABEL (somente DOS-3)

Este comando permite que você incorpore um rótulo a um disco que não contenha um rótulo de volume ou que você elimine um rótulo.

Digitando LABEL[nome do volume] você coloca um rótulo de volume em um disco.

Para mudar, digite LABEL[novo rótulo] e pressione RETURN. E para apagar, basta digitar LABEL e pressionar RETURN.

MKDIR(MD)

O MD lhe permite criar um novo diretório. MKDIR, ou abreviado MD, cria um subdiretório.

Sintaxe

MKDIR subdiretório

Exemplo

C:\>MKDIR /diretorio1

C:\>MKDIR /diretorio1/diretorio2

MODE

MODE ajusta os modos de operação do seu computador, acionando diretamente o hardware do seu sistema. Suas quatro características principais são:

  • alterar a configuração de sua impressora
  • trocar telas ou modos de exibição na tela
  • configurar a porta de comunicações
  • redirecionar a saída da impressora paralela para uma impressora serial conectada a uma porta de comunicações
  • Configura a tela e a porta serial.

Sintaxe

MODE COM1:2400,N,8,1,P MODE LPT1:=COM1 MODE LPT1 MODE N

Exemplo

C:\>MODE 125

Aumenta a tela do prompt ao máximo, para 125 colunas.

PATH

Define os diretórios em que se encontram arquivos executáveis.

Nota: sua função é análoga ao comando path do Linux.

Sintaxe

PATH Diretório1;Diretório2

Opções

Diretório2, e outros, são opcionais.

PRINT

Este comando imprimirá um grupo de arquivos na impressora enquanto você estiver efetuando outras tarefas em seu computador.

PROMPT

O comando PROMPT é usado para mudar o prompt do DOS. Altera o aviso da linha de comandos do DOS.

Sua forma é:

PROMPT seqüência

Sintaxe

PROMPT [parâmetros]

Opções

O prompt é composto de caracteres normais e dos seguintes códigos especiais:

$Q – = (sinal de igual)
$$ – $ (cifrão)
$T – Hora atual
$D – Data atual
$P – Unidade e caminho atuais
$V – Versão do Windows
$N – Unidade atual
$G – > (sinal de maior)
$L – < (sinal de menor)
$B – | (símbolo de pipe)
$H – Backspace (apaga o caractere anterior)
$E – Código de escape (código ASCII 27)
$_ – Retorno de carro e avanço de linha

Digite PROMPT com texto livre e o prompt se tornará o texto.

Exemplos

C:\>PROMPT $P$G ==> Altera o prompt do windows para C:\> _
C:\>PROMPT $N$Q$G ==> Altera o prompt do windows para C=> _
C:\>PROMPT MSVIECK ==> Altera o prompt do windows para MSVIECK _

PROMPT $P$G é o padrão.

RMDIR(RD)

Através deste comando você deleta um diretório (que deverá estar vazio). O diretório raiz e o diretório corrente não podem ser eliminados. Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando RMDIR, ou abreviadamente RD, é usado para apagar um diretório.

Nota: sua função é análoga ao comando rmdir do Unix.

Sintaxe

RD <opções> <unidade> <caminho>

Opções

/s : Exclui todos os diretórios e arquivos neles contidos além do próprio diretório informado.
/q : Exclui sem pedir confirmação (usando ou não a opção /s).

Exemplo

C:\>RD C:\EXEMPLO

RECOVER

RECOVER recupera arquivos em um disco que tenha setores ruins. Este comando grava o máximo possível do arquivo e sinaliza os setores ruins no disco, para que eles não sejam usados novamente. Este comando também pode ser usado para recuperar arquivos de um disco que tenha um diretório ruim.

Você usa este comando digitando: RECOVER[d:][caminho]nome do arquivo[.ext]

RENAME

Altera o nome de um arquivo. Pode ser abreviado para REN

Sintaxe

REN Antigo Novo

Opções

caracteres-curinga * e ?

Exemplo

C:\> REN EX.DOC Exemplo.DOC
muda o nome do arquivo EX.DOC para Exemplo.DOC

C:\> REN *.JPG *.BMP
muda a extensão dos arquivos em .JPG para .BMP

REN

O REN renomeia um determinado arquivo.

RESTORE

Restaura arquivos gerados pelo backup.

SELECT

Ele lhe permite especificar o código do país e do teclado que você pretende usar. O código do país diz ao DOS o formato da data e da hora, o símbolo da moeda corrente e o separador decimal que é usado. O código do teclado diz qual o formato de teclado você quer usar.

O comando tem a forma de: [d:][caminho]SELECTxxx yy
onde xxx é o código do país e yy, o código do teclado.

SET

SET é usado para ajustar parâmetros que vão atuar como variáveis em programas ou arquivo em lote. Ele permite que você use o mesmo parâmetro substituível em vários arquivos sem Ter de especificá-lo toda vez que usar o arquivo em lote.

SHELL

Este comando chama um processador de comando secundário em lugar daquele normalmente usado pelo DOS; ele também chama os comandos do DOS a partir de um programa em BASIC (ou outra linguagem). Colocando SHELL e um comando do DOS como uma sentença no seu programa, você chamará uma saída temporária ao DOS.

SORT

SORT classifica qualquer arquivo ASCII em ordem alfabética ou em ordem alfabética inversa. A saída classificada será exibida na tela (o dispositivo de saída padrão) ou poderá ser dirigida para um outro arquivo.

O seu formato é: SORT[/R][/+n]

Especificando /R, o arquivo será classificado em ordem alfabética inversa e o parâmetro /+n lhe permite especificar uma outra coluna de classificação.

TREE

O comando TREE mostra a estrutura do diretório. Exibe de forma gráfica a estrutura de pastas de uma unidade ou caminho.

Sintaxe

TREE [unidade:][caminho]

Opções

/F – Exibir os nomes dos arquivos de cada pasta
/A – Usar ASCII em vez de caracteres estendidos

Exemplo

C:\>TREE C:\WINDOWS

TYPE

Exibe o conteúdo de um arquivo. Exibe arquivos de textos através do prompt de comando.

Nota: sua função é análoga ao comando cat do Linux.

Sintaxe

TYPE [unidade:][caminho]nome do arquivo

Exemplo

C:\>TYPE C:\windows\directx.txt
C:\>TYPE C:\texto.txt

VER

Este comando lhe permite saber o número da versão corrente do MS-DOS. Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando VER é usado para mostrar a versão do sistema operacional em uso. Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando VER é usado para mostrar a versão do sistema operacional em uso.

Nota: sua função é análoga ao comando uname do Unix.

Sintaxe

VER

Exemplo

C:\>ver
Windows 98 [Versão 4.10.2222]
C:\>

ou

C:\>ver
Windows XP [Versão 6.46]
C:\>

VERIFY

O comando VERIFY verifica se os dados gravados em um disco foram escritos corretamente.
A forma do comando VERIFY é: VERIFY[on/off]

Para verificar o status atual de VERIFY basta digitar o comando sem parâmetros.

VOL

Exibe o nome de volume.

XCOPY

Comando utilizado para copiar arquivos e árvores de diretórios com base em determinados critérios. Estes podem ser determinados pelos seus parâmetros. Eis alguns:

/D – copia arquivos que foram alterados a partir de uma data que o usuário deve informar logo após o parâmetro. Se a data não for inserida, apenas arquivos modificados a partir da data de alteração do local de destino é que serão copiados;

/P – solicita confirmação ao usuário antes de copiar cada arquivo;

/S – copia diretórios, desde que não estejam vazios. Para diretórios nesta última condição, basta informar /E /S;

/U – copia apenas arquivos que já existem no diretório de destino.

Exemplo:

C:\>xcopy /e /s c:\big d:\ – copia o diretório big para a unidade D:\.

Esse comando possui vários parâmetros. Digite xcopy /? para conhecer todos.

UNFORMAT

Caso aconteça de você formatar um disco por acidente, o MS-DOS permite a recuperação das informações (a não ser que você tenha utilizado o parâmetro /U na formatação). O comando unformat é o que tem essa função, que pode ser complementada pelo uso de parâmetros. Eis alguns:

/L – recupera as informações de um disco, mostrando a lista de arquivos e diretórios;

/TEST – lista todas informações, mas não refaz o disco.

A sintaxe do comando é: unformat [unidade:] /L /TEST

Exemplo:

C:\>unformat a: – “desformata” o disco representado pela unidade A:\.

EXIT

Este comando é usado somente no prompt do DOS em ambiente Windows, para fechar o prompt, não sendo válido para usar em ambiente WINDOWS.

Exemplo

C:\>exit <enter>

Como podemos perceber, os comandos para MS-DOS são bastante variados e, como se não bastasse, podem ser ajustados para determinadas finalidades com o uso de parâmetros. Uma boa maneira de conhecer os parâmetros de cada comando ou mesmo de obter ajudar quando determinadas instruções falham, é digitando o nome do comando seguido de /?. Você também pode digitar help no prompt para conhecer uma lista dos comandos suportados pelo seu sistema operacional.

Como foi visto o sistema operacional DOS executa vários comandos para que possamos operar nossos computadores, porém, a interface Windows, por ter muitos recursos gráficos, facilita a execução destes comandos, fazendo com que o DOS seja menos utilizado ou ficando em segundo plano em alguns casos.

Comandos de rede mais usados no Windows:

  • Ping
  • Tracert
  • IpConfig
  • NetStat
  • Route
  • Arp
  • NbtStat
  • Telnet
  • Hostname
  • Ftp
  • NsLookUp

Comando ping

Teste a conexão com um endereço IP.

ping -t [IP ou host]
ping -l 1024 [IP ou host]

A opção -t permite fazer « pings » contínuos até CTRL-C.
Este comando é útil para gerar uma carga de rede especificando o tamanho do pacote com a opção -l e o tamanho do pacote em octetos.

Comando tracert

Exibe todos os endereços IP intermediários pelos quais passa o pacote entre a máquina local e o endereço IP específico. Este comando é útil se o comando ping não der resposta, para estabelecer qual o nível de falha da conexão.

tracert [IP ou não do host] (exemplo: tracert www.tutoriaisti.com.br)

Comando ipconfig

Exibe as configurações rede TCP/IP
ipconfig /all = exibe o endereço físico (mac adress) de sua máquina.

ipconfig /release = libera o ip

ipconfig /renew = renova o ip

ipconfig /flushdns = limpa o cache de dns da máquina.

Comando netstat

Exibe o estado da pilha TCP/IP na sua máquina local

NETSTAT [-a] [-e] [-n] [-s] [-p proto] [-r] [intervalo]
-a Afixa todas as conexão e portos de escutas (As conexões do lado do servidor são normalmente inibidas).
-e Afixa as estatísticas Ethernet. Pode ser combinada com a opção -s.
-n Afixa os endereços e os números de portos sob a forma numérica.
-p proto Afixa as conexões para o protocolo especificado pelo proto; proto pode ser utilizado com a opção -s para afixar as estatísticas por protocolo, proto pode ser TCP, UDP, ou IP.
-r Afixa o conteúdo da tabela do roteador.
-s Afixa as estatísticas por protocolo. Por padrão, as estatísticas em TCP, UDP e IP são visualizadas; a opção -p pode ser utilizada para especificar em sub-conjunto do padrão.
intervalo: Afixa novamente as estatísticas selecionadas, com uma pausa de « intervalo » segundos entre cada afixagem. Pressione sobre Ctrl+C para parar a afixagem das estatísticas.
-abnov Afixa os processos que utilizam a conexão internet (Endereço IP, porto, endereço distante e o PID do processo que utiliza a conexão bem como seu nome).

Comando route

Afixa ou modifica a tabela do roteador

ROUTE [-f] [commande [destinação] [MASK máscara da rede] [passarela]
-f Apaga as tabelas do roteador de todas as entradas de passarelas. Utilizado conjuntamente com um dos comandos, as tabelas são apagados antes da execução do comando.
-p Torna subsistente a entrada na tabela depois do reboot da máquina
comando: Especifica um dos quatro comandos:
DELETE: Apaga um itinerário.
PRINT: Afixa um itinerário.
ADD: Acrescenta um itinerário.
CHANGE: Modifica um itinerário existente.
destino: Especifica um hóspede.
MASK: Se a palavra chave MASK estiver presente, o parâmetro seguinte é interpretado como o parâmetro máscara da rede.
máscara: Fornecida, ela especifica o valor da máscara da sub-rede para associar neste entrada de itinerário. Não especificada, ele assume o valor padrão 255.255.255.255.
passarela: Especifica a passarela.
METRIC: Especifica o custo métrico para o destino

Comando arp

Resolução dos endereços IP em endereços MAC. Afixa e modifica as tabelas de traduções dos endereços IP em endereços físicos utilizados pelo protocolo de resolução de endereços ARP.
ARP -s adr_inet adr_eth [adr_if]
ARP -d adr_inet [adr_if]
ARP -a [adr_inet] [-N adr_if]
-a Afixa as entradas ARP interrogando o protocolo de dados ativos. Se adr_inet é especificado, somente os endereços IP e físico do computador serão afixados. Se mais de uma interface de rede utiliza ARP, as entradas de cada tabela ARP são afixadas.
-g Idêntica a -a.
adr_inet Especifica um endereço internet.
-N adr_if Afixa as entradas ARP para a interface de rede especificada por adr_if.
-d Apaga o hóspede específico por adr_inet.
-s Acrescenta um hóspede e associa o endereço Internet adr_inet com o endereço físico adr-eth. O endereço físico é dado sob forma de 6 octetos hexadecimais separados por hífens. A entrada permanente.
adr_eth Especifica um endereço físico.
adr_if Definida, ela especifica o endereço Internet da interface cuja tabela de tradução dos endereços deveria estar modificada. Não definida, a primeira interface aplicável será utilizada.

Comando nbtsat

Atualização do cache do arquivo Lmhosts. Afixa as estatísticas do protocolo e as conexões TCP/IP atuais utilizando NBT (NetBIOS sobre TCP/IP).

NBTSTAT [-a Nome Distante] [-A endereço IP] [-c] [-n] [-r] [-R] [-s] [S] [intervalo]
-a (estado da carta) Lista da tabela de nomes da máquina distante (nome conhecido)
-A (estado da carta) Lista da tabela de nomes da máquina distante (endereço IP).
-c (cache) Lista o cache de nomes distantes e tidos como os endereços IP.
-n (nomes) Lista os nomes NetBIOS locais.
-r (resolvidos) Lista os nomes resolvidos pela difusão e via Wins.
-R (Carga) Esvaziamento e carregamento da tabela do cache de nomes distantes.
-S (Sessões) Lista a tabela de sessões com os endereços destino IP.
-s (sessões) Lista a tabela de sessões convertendo os endereços de destino IP em nomes de hóspedes via o arquivo hóspedes.

Um exemplo:
nbtstat -A IP

Este comando reenvia o nome NetBIOS, nome do sistema , os utilizadores conectados…. da máquina distante.

Comando telnet

telnet <IP ou host>
telnet <IP ou host> <port TCP>

O comando telnet permite acessar no modo Terminal (ecrã passivo) um host distante. Ele permite também verificar se um serviço TCP qualquer roda sobre um servidor distante especificando depois o endereço IP o número de porto TCP. É assim que pode-se testar se o serviço SMTP, por exemplo, roda com um servidor Microsoft Exchange utilizando o endereço IP do conectador SMTP e depois 25 como número de porto. Os portos mais comuns são:

ftp (21),
telnet (23),
smtp (25),
www (80),
pop3 (110),
nntp (119)
e nbt (137-139).

Comando Hostname

Afixa o nome da máquina

Comando Ftp

Cliente de download de arquivos
ftp -s:<file>
-s esta opção permite lançar os FTP no modo batch: especifica um arquivo textual contendo os comandos FTP.

Comando Nslookup

Envia demandas DNS para um servidor DNS por escolha

nslookup [domínio] [servidor dns]

O comando NsLookUp permite enviar demandas DNS para um servidor. Por padrão, se você não colocar o servidor DNS, o comando utilizará aquele que é utilizado pela sua interface de rede (aquele que você utiliza para navegar na internet, por exemplo) mas você pode forçar a utilização de um outro servidor.

Por exemplo, para pedir ao servidor DNS 10.0.0.3 o endereço IP correspondente ao endereço www.intrometendo.com:

nslookup www.intrometendo.com 10.0.0.3

Se você não precisar de nenhum parâmetro para nslookup, um shell abrir-se-á na espera de demandas vindas de você.

Outras comandos usando o nslookup:

nslookup -q=ns dominio.com.br – Exibirá os dns do domínio consultado;

nslookup -q=mx domínio.com.br – Mostra os servidores MX do domínio;

nslookup -q=txt dominio.com.br – Mostra a configuração SPF do domínio.

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