Vale a pena jogar Banishers: Ghosts of New Eden? Veja a análise

 Uma pergunta crucial permeia toda a aventura de Banishers: Ghosts of New Eden, o novo RPG de ação da Dontnod, criadora da série Life is Strange. O que você faria para evitar a perda de um ente querido? Você abandonaria seus princípios? Praticaria crimes? Sacrificaria vidas inocentes para prolongar o tempo com quem você ama?

Essas são as questões que o casal Red e Antea enfrenta no jogo, que se passa em uma colônia americana, no final do século 17. Os dois são caçadores de fantasmas, mas a situação se complica quando Antea morre e se torna um deles. A partir daí, eles precisam lidar com as consequências de suas escolhas e ações em um mundo hostil e sobrenatural.

Banishers: Ghosts of New Eden é um jogo que bebe de várias fontes consagradas, como The Witcher 3 e God of War de 2018. O jogo usa a Unreal Engine para entregar gráficos impressionantes, mas sem gastar muito, seguindo a linha de jogos como Hellblade e A Plague Tale: Requiem.

O diferencial do jogo está na jogabilidade dupla, que permite ao jogador alternar entre Red e Antea a qualquer momento. Red é o guerreiro do casal, que usa sua espada, seu bastão de fogo e seu anel de banimento para combater os inimigos. Antea é o fantasma do casal, que usa seus poderes espirituais para atacar, defender e investigar. A personagem pode causar explosões, saltos mágicos e ataques que paralisam os adversários.

O combate não é muito original, mas é bem divertido. Eu estava receoso com essa parte de Banishers, pois Vampyr, o último jogo de ação da Dontnod, não me agradou muito nesse aspecto. Mas fiquei surpreso com a fluidez e a variedade das lutas em Banishers, que exigem estratégia e coordenação entre os dois personagens.

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